Secretaria de Saúde de MG nega caso de ‘Vaca Louca’ no estado

Caso provável de doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) foi identificado na cidade Caratinga

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta terça-feira (12) que não há confirmação de caso da doença ‘Vaca Louca’ no estado. Contudo, há um caso provável da doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) na forma esporádica – que não é transmissível – em Caratinga, no Rio Doce.

O paciente é um homem idoso de 78 anos e que apresenta alterações neurológicas. Apesar dos sintomas serem parecidos com a DCJ esporádica, a confirmação do caso somente é possível de ser feita em casos de óbito.

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Isso porque, para identificar a doença é preciso da análise do liquor – procedimento que somente pode ser feito em casos de morte dos pacientes.

Em nota, a SES-MG informou que permanece acompanhando o caso, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas) e da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano.

Além disso, o órgão pontou que o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela sanidade dos animais de produção do estado, afirma que não há qualquer suspeita ou investigação da ocorrência de EEB no Estado de Minas Gerais, e que o Brasil nunca registrou casos clássicos da EEB. Dessa forma, o risco de contaminação dessa doença é classificado como insignificante pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

“A possibilidade da ocorrência dessa enfermidade em animais e, consequentemente, em seres humanos, é mínima devido à situação epidemiológica do estado e às medidas de prevenção adotadas pelo IMA”, frisou o Ses-MG.

Por que não é ‘Vaca Louca’?
A doença da Vaca Louca, também conhecida como Encefalite Espongiforme Bovina (EBB) acomete animais bovinos. A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ), que é transmissível, é a doença desenvolvida por humanos quando consomem carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB).

Em todos os casos, as doenças são causadas por uma proteína chamada Príon. “Os príons são agentes infecciosos de tamanho menor que os dos vírus, formados apenas por proteínas altamente estáveis e resistentes a diversos processos físico-químicos”, explica o Ministério da Saúde.

Créditos: Itatiaia