O médico Antônio Macedo foi o responsável pela operação de Bolsonaro em 2018, logo depois do ataque com uma faca durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). Macedo viajou, no final da manhã desta quarta, de São Paulo para a capital federal a fim de avaliar o presidente pessoalmente. Macedo fez, ao menos, três cirurgias no paciente desde então.
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No final da manhã, Bolsonaro recebeu a visita do ministro da Economia, Paulo Guedes, no quarto onde está hospitalizado em Brasília. Há pouco, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também esteve no HFA para conversar com o presidente.
Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que Bolsonaro passa bem e permanecerá em observação. “Graças a Deus, nosso presidente está bem. Ele vai ficar apenas em observação depois de alguns exames. Agradeço o carinho dos brasileiros e me junto a eles nas frequentes orações por Jair Bolsonaro. Força, presidente! Nosso Brasil precisa e muito da sua coragem e liderança”, afirmou.
O vice-presidente Hamílton Mourão disse que as dores de Bolsonaro na região da barriga têm relação com o ataque a faca em 2018. Em nota, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) corroborou a fala de Mourão e explicou que o motivo da internação é o soluço que persiste há dias.
“O presidente da República, Jair Bolsonaro, por orientação de sua equipe médica, deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, nesta quarta-feira (14) para a realização de exames para investigar a causa dos soluços. Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem”, diz o comunicado.