Empatia: Relato de uma situação vivida por uma seguidora dentro de um transporte público.

 

Mariia Cutrim e sua filha dentro do ônibus

 

Publicado em 27/11/2021 as 18:30

Por walisson silva 

 

 

Empatia zero

Esse desabafo vem de Brasília, Destrito Federal.

Empatia, empatia é isso que precisamos.

Estamos vivendo em uma sociedade de caráter individual, às pessoas estão visando seu interesse próprio, sem entender que quando ajudamos o outro, essas ações acabam retornando para nós, já que gentileza gera gentileza, abrindo espaço e, criando oportunidades, e por aí vai…

Uma amiga de Brasília mandou para nossa redação sonoticiasonline.com.br um desabafo sobre o que aconteceu com ela essa semana, em um ônibus, fruto da falta de empatia do ser humano. E fez um relato sobre a situação vivida por ela.

“Olá bom dia tudo bem ? Deseja fazer uma matéria sobre o transporte público de Brasília?

Essa sou eu e minha filha de 4 anos na foto, ontem sai pra colocar currículo e levei ela . Paguei a passagem, passei com ela pela roleta. Ficamos cerca de 40 Minutos de pé dentro desse ônibus 180.1 viação pioneira linha de São Sebastião DF rodoviária do plano piloto.
Peguei esse ônibus da rodoviária pro centro de São Sebastião onde moro.
As pessoas sem empatia, ônibus super lotado, um verdadeiro inferno.

Difícilmente ando com minha filha sozinha dentro do ônibus, exatamente por conta dessas coisas é, passageiros sem empatia , cobradores que fecham a cara quando a mãe entra com criança. ”
Esse caso de desabafo é de Brasília, mas qualquer semelhança com a sua cidade não é mera coincidência, a falta de empatia, e ônibus lotado está em qualquer cidade do Brasil.

 

”Estamos a construir uma sociedade de egoístas. Se a ti te dizem que o que importa é o que compras, e segundo o que compras têm mais ou menos consideração por ti, então convertes-te num ser que não pensa senão em satisfazer os seus gostos, os seus desejos e nada mais. Não existe em nenhuma faculdade uma disciplina do egoísmo, mas não é preciso, é a própria experiência social que nos vai fazendo assim. Ao longo da História as igrejas e as catedrais eram os lugares onde se procurava um valor espiritual determinado. Agora os valores adquirem-se nos centros comerciais. São as catedrais do nosso tempo.

José Saramago, in ‘El Mundo (2000)”