Publicado em 09/03/2022, as 09:45]
Nesta quarta-feira dia 09 de março de 2022, por volta de 08:45, militares foram acionados a comparecerem na Rua Moacir Birro, no Centro da cidade em Coronel Fabriciano/MG, onde um cidadão teria sido imobilizado por populares.
Questionado pelo equipe, o homem de 45 anos disse que é de São Paulo e que tem praticado o golpe do motoboy, que é a realização de ligações para idosos, em que são informados sobre uma suposta compra com o cartão, e a partir disso é solicitada a confirmação. A vítima nega a compra com cartão de crédito e são pedidos dados pessoais e bancários para confirmar o cancelamento da compra, informando que a instituição bancária enviará motoboy para recolher o Cartão de crédito.
Dessa forma, ele compareceu na casa da vítima, onde chegou com um crachá falso de um banco. Quando foi interpelado pela testemunha de 53 anos, o autor fugiu, mas foi alcançado por outra testemunha de 25 anos, que o imobilizado aguardou sob a guarda dos testemunhas a chegada da polícia. Afirmou que semana passada veio ao Vale do Aço e aplicou o golpe do motoboy, fato constatado por cartões de crédito do banco Bradesco de Ipatinga/MG. Afirma que a prática criminosa rende cerca de R$ 10.000,00 por semana. Com o autor foi encontradas duas cédulas de identidade falsificadas. Todos os materiais e cartões apreendidos eram portados pelo autor em sua mochila. A vítima informou que recebeu ligação telefônica dando conta de uma compra com seu cartão de crédito, o atendente pediu a confirmação, mas ele negou, assim a suposta atendente bancária solicitou dados pessoais e bancários, e informado que um funcionário recolheria o cartão de crédito.
Logo após, chegou o autor se identificando com crachá do Banco do Brasil e dizendo que iria recolher o cartão de crédito, mas a testemunha de 53 anos (filho da vítima) o interpelou. Segundo a testemunha de 53 anos, ele recebeu ligação da empregada doméstica da casa da vitima dando conta que durante ligação telefônica , a sua mãe teria repassado dados pessoais e bancário. Rapidamente, ele foi até a casa da vítima, onde encontrou o autor no portão e o questionou se ele era funcionário do Banco e se ele estaria ali para recolher o cartão de crédito.
O autor negou e depois correu, mas com ajuda da testemunha de 25, ele foi alcançado. O infrator foi preso e encaminhado à Delegacia, com o material apreendido. Os documentos falsos apreendidos eram portados pelo autor dentro de carteira pessoal em condição de apresentação, bem como usados para identificação. O autor declarou não ter atividade remuneratória lícita sendo os valores trazidos consigo oriundos de prática criminosa. O aparelho celular do autor foi apreendido porque afirmou que recebe informações da associação criminosa através de mensagens de whatsapp. Enquanto estava na residência da vítima a suposta atendente bancária ligou novamente perguntando sobre o recolhimento do cartão de crédito.
