Homem mata a ex no trabalho dela, na frente da PM, e tira a própria vida em MG

Antes, autor foi até a casa da mãe para se despedir dos familiares

Um homem de 26 anos matou a ex mulher dele, de 27, e se matou em seguida na frente de policiais militares no local em que a vítima trabalhava na cidade de Iturama, no Triângulo Mineiro. Inconformado com o fim do relacionamento, o homem tentava forçar a mulher a reatar o namoro e chegou a levar flores para ela no local de trabalho dias antes da tragédia.

 

A polícia foi chamada até o local com a informação de que o suspeito, armado, ameaçava matar a ex no local onde ela trabalhava. Quando as viaturas chegaram, se depararam com o homem deixando a loja e arrastando a mulher. Ao avistar os militares, o autor tentou voltar para a loja, momento em que a mulher conseguiu se desvencilhar dele e esconder atrás de uma prateleira com mercadorias.

 

Desobedecendo as ordens de parada por parte dos policiais, o homem foi até a direção da ex, que estava abaixada, e atirou na cabeça dela. Um policial tentou impedir a ação e disparou contra o homem, mas errou o tiro, que atingiu uma panela. O homem, então, deu alguns passos a frente e, diante dos policiais, atirou contra si. O tiro entrou pela mandíbula e transfixou o crânio. O filho do dono do estabelecimento foi atingido por fragmentos de um dos disparos e precisou ser medicado.

 

Uma funcionária da loja disse aos policiais que a vítima era pressionada para voltar o relacionamento, e o homem, em data anterior, foi na loja e exigiu ser atendido pela ex e chegou até a levar flores para ela, mas que a colega não aceitava reatar o namoro. Essa mulher viu quando o autor chegou e chamou a vítima para conversar e também presenciou quando o autor ameaçou a vítima.

 

A irmã do autor dos disparos disse que o parente foi até a casa da mãe momentos antes do crime para se “despedir de todo mundo”. Ele teria dito que ia matar a ex e, depois, se matar. Diante da informação, familiares ligaram para a polícia e indicaram o local de trabalho da mulher. A testemunha alegou que não sabia que o irmão tinha arma e que o a pistola usada no crime teria sido comprada recentemente apenas para o feminicídio.

 

Os corpos foram encaminhados para o IML de Frutal, cidade vizinha, para perícia.