Uma investigação revela que o médico Danilo Costa cometeu abusos contra pacientes e funcionárias do hospital onde atuava, em Itabira, na Região Central de Minas Gerais, durante um período de 12 anos.

Com o indiciamento por estupro, importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou mais um inquérito policial que teve como alvo o médico Danilo Costa, de 46 anos, na cidade de Itabira, localizada na região Central do estado.
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O suspeito já havia sido indiciado e preso por crimes similares em um outro processo que se encerrou em fevereiro, a partir de denúncias feitas por 15 mulheres. Após isso, outras quatro vítimas, com idades entre 36 e 50 anos, que eram pacientes e funcionárias do hospital onde o médico trabalhava, procuraram a PCMG, resultando no inquérito que foi concluído ontem (9/4).
“O indiciamento foi baseado em depoimentos e provas que apontam para a prática de atos ilícitos que violam a dignidade sexual e a integridade das vítimas. A proteção dos direitos das mulheres vítimas de crimes sexuais é essencial para o progresso democrático da nossa sociedade”, destaca o delegado João Martins Teixeira.
Perícia
Teixeira esclarece que, durante o primeiro inquérito aberto, a Polícia Civil coletou objetos pessoais do suspeito dos quais poderia ser extraído material genético para compará-lo aos vestígios encontrados no corpo e nas roupas de uma das vítimas após um suposto estupro.
Esses itens foram enviados ao setor de perícias da PCMG para análise científica e confronto entre as amostras coletadas. “O laudo pericial revelou que o DNA obtido na roupa íntima da vítima é compatível com o material genético do suspeito”, conclui.
As investigações foram realizadas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Itabira, e o inquérito recentemente concluído será enviado ao Ministério Público.