Cadastro da mulher como visitante será suspenso na Nelson Hungria | Foto: Ramon Bitencourt – 28.3.2018
Uma mulher de 57 anos foi presa, nesta sexta-feira (11), ao tentar entrar no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com drogas escondidas dentro do absorvente íntimo. O raio-x do presídio revelou a droga.
De acordo com policiais penais que trabalham na unidade e preferiram o anonimato, a mulher teria ido ao presídio para visitar o filho, e dentro do absorvente carregava cerca de R$ 10 mil da droga sintética conhecida como K4. A droga é cerca de cem vezes mais potente que a maconha. O entorpecente pode ser fumado ou ser consumido via selo sublingual.
Ainda conforme os policiais penais, após a detenção da mulher, outras quatro foram detidas tentando entrar na unidade com drogas nas partes íntimas. Uma delas, se tratava de uma grávida de 5 meses. Ela carregava aproximadamente 150 gramas de maconha na vagina e outros 150 gramas de crack no ânus. A outra mulher carregava um invólucro de maconha na vagina. A última levava cerca de 150 gramas de maconha também na parte íntima.
Em nota, a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sejusp) informou que apreenderam 36 cartelas de substância semelhante à droga sintética K4. O material estava nas partes íntimas de uma visitante de 57 anos e foi localizado durante a passagem pelo escâner corporal. “ A mulher terá seu cadastro como visitante suspenso”, esclareceu.
A direção da unidade prisional irá instaurar um procedimento de investigação interna para apurar administrativamente o ocorrido.
Nota da Sejusp na íntegra
“Informamos que na tarde desta sexta-feira (11.11), policiais penais da Penitenciária de Contagem I (Nelson Hungria) apreenderam 36 cartelas de substância semelhante à droga sintética K4. O material estava nas partes íntimas de uma visitante de 57 anos, e foi localizado durante a passagem pelo escâner corporal. A substância encontrada e a mulher serão encaminhadas para a Polícia Civil, responsável pelas investigações criminais.
A direção da unidade prisional irá instaurar um procedimento de investigação interna para apurar administrativamente o ocorrido. O preso supostamente destinatário do material será ouvido pela Comissão Disciplinar da penitenciária e poderá sofrer sanções administrativas. A mulher terá seu cadastro como visitante suspenso”.
Fonte: O TEMPO
