PCMG prende suspeito de matar colega de pensão em Ibirité

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem, de 32 anos, investigado pela morte do morador de uma pensão, de 54, situada no município de Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito, que também residia no estabelecimento, foi localizado em Ribeirão das Neves, distante cerca de 40 quilômetros da cidade dos fatos, na última sexta-feira (30/4), e detido em razão de mandado de prisão temporária representado à Justiça pela PCMG no curso das investigações.

 

Segundo o delegado Welington Faria, titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) em Ibirité, o senhor, que morava no local há cerca de quatro meses, foi encontrado sem vida, no dia 26 de março deste ano, no quarto que ocupava. “Apuramos que a vítima e o outro morador vinham tendo conflitos por algumas questões de pouca importância, como tempo no chuveiro e utilização da cozinha. No dia dos fatos, os dois estavam a sós na pensão e, após trocas de agressões verbais, o suspeito se armou com uma barra de ferro e atingiu a vítima com diversos golpes na cabeça”, descreve.

 

Ainda de acordo com Faria, o investigado também chegou a subtrair uma TV, um aparelho celular e até um botijão de gás que pertenciam ao homem. “Conseguimos imagens de circuito de segurança do estabelecimento e observamos que, após ceifar a vida da vítima, o suspeito foi flagrado deixando a pensão, levando esses objetos”, pontua. O delegado informa que, em depoimento, o preso admitiu o homicídio e alegou que, no intuito de levantar uma quantia em dinheiro para a fuga, levou os materiais, vendendo-os por aproximadamente R$ 500, sem indicar o possível receptador.

 

A prisão temporária do suspeito é de 30 dias. Segundo Welington Faria, nesse período o inquérito policial deve ser concluído com o devido indiciamento. É aguardado o laudo de necropsia e outras pessoas também devem ser ouvidas. A polícia trabalha com duas hipóteses: latrocínio, isto é, se a real intenção do investigado era subtrair os objetos da vítima, ou homicídio qualificado em concurso com o crime de roubo. “A versão apresentada pelo suspeito é que a vítima é quem estava com a barra de ferro, ele a desarmou e, no calor das discussões, desferiu os golpes”, conclui o delegado.

 

O investigado foi encaminhado ao sistema prisional e se encontra à disposição da Justiça.

 

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