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Postos de combustíveis passam a cobrar para calibrar pneus em Itabira

(Foto: Walisson Silva)

 

Além da alta nos preços dos combustíveis, um posto itabirano agora têm que lidar com outro tipo de cobrança automotiva: para calibrar os pneus dos veículos. No último mês, um posto de gasolina localizado no bairro Gabiroba e outro no Água Fresca em Itabira/MG,  passou a cobrar pelo serviço. Uma máquina similar a um caça níquel foi acoplada ao lado do aparelho de calibragem de pneu. Com isso, os usuários que desejarem encher as câmaras de ar das rodas precisam pagar R$ 1. Apesar de inusitada, o Procon-MG garante, diz que não há irregularidade na cobrança.

 

“O valor do combustível já é muito alto e, agora, temos que arcar com mais um tipo de cobrança. Mesmo que o valor seja de apenas R$1, a cobrança é desrespeitosa conosco, consumidores. Acho que deveria ser revista”, disse o pedreiro  Alexandre Santos. A quantia para encher as câmaras de ar das rodas é cobrada até mesmo para os consumidores que abastecem os veículos no estabelecimento.

 

O diretor jurídico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Carlos Eduardo Amorim, afirmou que a cobrança, apesar de ser antipática ao consumidor e ir na contramão do que o mundo inteiro faz para a fidelização de clientes, não é ilegal. Segundo ele, os postos oferecem calibragem como uma cortesia, e é um serviço que pode ser cobrado.

 

“O mercado precisa entender que os empresários precisam coibir os abusos que não são previstos em lei. Em alguns países estrangeiros empresas oferecem o serviço de conserto de pneu sem cobrar nada, porque entende que o cliente satisfeito consome a marca novamente”, disse Amorim.

 

“Paguei R$ 1 para poder usar o compressor de ar e calibrar pneu, mas só por alguns minutos. Depois eu precisaria “renovar” a máquina com mais R$ 1. Eu como cliente não voltou a esse posto nunca mais. Em meio a tudo que estamos vivendo e os preços nas alturas, inclusive da gasolina, cobrar por esse tipo de serviço é um total absurdo”, lamentou um internauta, que preferiu não se identificar.

 

O que você acha desta cobrança? Deixe sua opinião nos comentários.

 

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