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Suspeito de agiotagem é preso com R$ 1,1 milhão em notas promissórias em Minas

Vítimas eram, em maioria, pessoas idosas ‘extremamente vulneráveis’, detalhou o Ministério Público. Prisão ocorreu na cidade de Aimorés

Foram apreendidos R$ 1,1 milhão em notas promissórias, além de cheques | Foto: MPMG / Divulgação

 

 

Está preso, à disposição da Justiça, um homem preso em flagrante em Aimorés, no Vale do Rio Doce, por aplicar golpes, a maioria deles em pessoas idosas. Conforme o Ministério Público, que detalhou o caso nesta segunda-feira (5), ele é investigado pelas autoridades por crimes de agiotagem e lavagem de dinheiro.

 

Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em endereços comerciais ligados ao suspeito. Os policiais apreenderam R$ 1,1 milhão em notas promissórias, R$ 298 mil em cheques e 132 cartões entre bancários, do Auxílio Brasil e do Bolsa Família, além de documentos, como contratos de compra e venda de veículos, e munições.

 

Segundo o Ministério Público, o homem “possui como vítimas pessoas extremamente vulneráveis e que necessitam do Estado para garantir o mínimo existencial”. Entre os crimes, o suspeito sacava o benefício previdenciário de uma das vítimas, no dia exato de seu lançamento.

 

Segundo a Promotoria de Justiça, isso demonstra a grave reprovabilidade da conduta do investigado, já que a sua atuação se baseia em um enriquecimento com a prática de ilícitos, inclusive, com utilização da intimidação e ameaça aos devedores.

 

Conforme as investigações, a conduta praticada pelo investigado é feita de maneira reiterada, pois ele, há tempos, costuma se apoderar ou reter cartões de crédito ou de benefícios de outras pessoas, com o objetivo de se utilizar das respectivas vantagens patrimoniais, muitas vezes, como forma de cobrança de dívidas oriundas de agiotagem.

 

Prisão

Como o suspeito não possuí endereço fixo, foi necessário que a polícia montasse uma campana em frente a uma agência bancária para abordar o homem. A prisão do investigado, conforme a Promotoria de Justiça de Aimorés, se deu pela retenção ilegal dos cartões de idosos e pessoas com deficiência, posse ilegal de munições de arma de fogo e contravenção de agiotagem.

 

O Ministério Público também informou que solicitou a conversão da prisão em flagrante para preventiva. O pedido será analisado pela Justiça.

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