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Justiça concede prisão domiciliar a mulher suspeita de matar namorado após suspeita de assédio à filha

Juarez Rodrigues/TJMG

A Justiça de Minas Gerais autorizou a prisão domiciliar da mulher que é suspeita de ter assassinado o namorado após suspeitar que ele estava tentando abusar de sua filha, de 11 anos. O crime aconteceu na madrugada de sexta-feira (11), no bairro Taquaril, localizado na região Leste de Belo Horizonte.

A Polícia Militar foi informada de que duas pessoas teriam descartado um corpo em uma área de mata. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima, de 47 anos, além de um rastro de sangue que conduzia até uma casa. A proprietária da residência, de 42 anos, foi interrogada pelos agentes e admitiu ter cometido o crime.

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A suspeita foi detida em flagrante, mas sua prisão foi transformada em preventiva. Contudo, por ter uma filha com menos de 12 anos, a justiça autorizou sua transferência para prisão domiciliar. Durante o período da decisão, a mulher deverá usar um aparelho de monitoração eletrônica.

Entenda
A suspeita afirmou que mantinha um relacionamento com o homem há algum tempo, mas que ele estava apresentando comportamentos estranhos em relação à sua filha. Ela também revelou que encontrou mensagens dele para a menina tentando seduzi-la.

Na última sexta-feira (11), o homem chegou em casa sob a influência de drogas, algo que ocorria com certa regularidade, conforme relatado pela esposa. Ele teria ido até o quarto da menina e acariciado a perna dela. A mulher presenciou a cena, mas optou por ignorar a situação. Em seguida, fez um convite ao parceiro para tomarem uma cerveja juntos.

Ela contou que colocou algumas gotas de clonazepam — um medicamento com efeitos sedativos e relaxantes — no copo dele e teve relações com ele para “facilitar o crime”. Assim que ele caiu no sono, ela o assassinou com facadas e golpes de paulada.

A mulher também mencionou que, após cometer o assassinato, chamou um adolescente de 17 anos para ajudá-la a levar o corpo até uma área de mata. No local, os dois mutilaram o pênis da vítima, colocando-o na boca do homem antes de incinerar seu corpo.

A mulher foi detida em flagrante e levada à delegacia da Polícia Civil (PCMG). O adolescente ainda não foi encontrado e está sendo buscado pela corporação. A perícia também compareceu ao local, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a Polícia Militar, a menina ficou sob os cuidados de uma tia até o momento. A criança corroborou a versão da mãe, afirmando que o homem teria tocado sua perna.

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